terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bolsas





Fraldinhas da Vitória

 




Fraldinhas pintadas com acabamento em crochê.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Divulgando a promoção de Natal da Condor Pincéis

Promoção de Natal – Mega Kit Condor Pincéis!

Fim de ano chegando, jajá o Blog da Pintura começa a se vestir pro Natal… e começam as promoções especiais!

Agora você pode ganhar uma super caixa surpresa, recheada com DvDs, avental, tecidos e madeiras para pintura, e muito mais! E para participar é super fácil: Basta seguir o Blog da Pintura, e preencher o formulário no fim dessa postagem!

ESTA É A POSTAGEM DA PROMOÇÃO QUE VCS ENCONTRAM NESSE LINK, PARTICIPEM:
http://www.condor.ind.br/blogpintura/index.php/promocoes/promocao-de-natal-mega-kit-condor-pinceis/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fraldas para meninas








Uma fofura de tema para as meninas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais fraldinhas












Fraldas para o enxoval do Thiago.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Perder um bebê...

É como acordar e ver que tudo não passou de um sonho;
É como voltar de marcha-ré todo o caminho já percorrido;
É voltar a ser uma pessoa “comum” depois de um tempo se sentindo “especial”;
É ter que esperar passar o tempo para se sentir melhor;
É sentir que tudo ficou sem graça;
É saber que isso acontece, com muitas pessoas, mas não sentir alivio por não estar sozinha!, e é péssimo!
É sentir solidão porque já havia se acostumado em vê-lo todos os dias.
É procurar a causa da perda mesmo sabendo que não dá para encontrar;
É alternar fases de não querer mais engravidar com outras de desejar conceber imediatamente;
É ter acreditado que comigo não aconteceria esse imprevisto e perceber que essa sensação de proteção é falsa;
É conhecer mulheres que engravidaram na mesma época e observar seus bebes no colo e o seu não estar mais ali;
É sofrer sozinha, apesar do apoio da família e dos amigos;
É ter que encarar de frente a sensação de incompetência;
É exercitar a paciência para esperar o que o destino está guardando;
É sorrir, mas o coração esta em pedaços, e ter que caminhar com uma saudade infinita no peito...

(Desconheço o autor)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Lençois de xixi







Essas são minhas primeiras pinturas após tudo que houve, foi com o coração apertado, lágrimas nos olhos e uma dor sufocante no peito que pintei cada um lençolzinho desses, mas enfim, resolvi voltar a pintar, sei que meu filho onde estiver está feliz com essa decisão.

VISITA DE UM ANJO


Certa vez um anjo visitou nossa casa.
Foi entrando e se acomodando discretamente.
Como só anjo sabe fazer.
Veio disfarçado de menino
Para não chamar muita atenção
Mas com um indisfarçável jeitinho de anjo.
Que só anjo sabe Ter.
Disse que vinha da parte de Deus
Trazer um recado importante
Mas aguardava o melhor instante
Para dizer com muito cuidado
(como só anjo sabe dizer).
Enquanto isso ia esperando
Envolvendo e conquistando
Com sua presença de anjo
Como só anjo sabe ser.
O tempo foi passando
E o anjo foi ficando.
E já era tão comum Ter um anjo em casa que ninguém mais se lembrava
Que ele apenas esperava
Para dar um recado (da parte de Deus).
E que teria que ir embora
Assim que o recado fosse dado.
Nós já pensávamos na verdade
Que o recado era aquela felicidade
E aquele amor desconhecido
Que ele trouxera consigo.
Até chegamos a esquecer quem ele era. Acreditando que o anjo só viera para ser parte da família.
(como se anjo pudesse fazer parte de alguma família).
Mesmo assim o momento chegou.
Um dia nosso anjo acordou muito triste...
Confundindo a todos com aquela tristeza...
Bastante incomum para um anjo sentir.
É que ele também já se havia acostumado...
E não queria Ter que partir.
Mas precisava.
Assim, foi se despedindo de cada um
E a cada um deu o recado em particular
(Ao pé do ouvido do coração).
E então ele se foi.
Deixando para trás
Pessoas diferentes da que ele havia
Encontrado.
(modificadas pelo tal recado)
Mas, junto com ele,
Foi-se também um pedaço
De cada um.
Em seu lugar
Ficou um vazio imenso...
E uma saudade
Interminável...
Infinita...

(Mas acho que isso também fazia parte do recado de Deus).

5 MESES SEM MEU FILHO, ONDE ELE ESTIVER QUERO QUE SAIBA QUE EU O AMO MUITO E SEMPRE AMAREI.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em homenagem a meu filho

Nunca mais pintei, não tenho coragem ainda, só me faria lembrar das horas felizes em que pintava o enxoval do meu amorzinho, embora muitas pessoas me falaram pra não desistir da pintura, não que eu pretenda desistir, apenas estou dando um tempo a mim mesma...
Tinha decidido não mais postar as pecinhas que fiz para o enxoval do meu filho, mas em sua homenagem vou publicá-las. Esses seriam seus lençois de xixi.
Tudo foi feito com amor pra vc meu anjinho.













quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Carta de uma mãe que perdeu o filho

Esta carta foi escrita por uma enfermeira americana que perdeu seu bebe e tem sido usada no mundo todo para ajudar as pessoas a compreenderem o sofrimento que enfrentam as mães que perdem seus filhos.
Espero que possa ajudar a todos os que lerem-na.

Esta carta foi feita para ajudar outras pessoas a entender e respeitar a dor da perda gestacional.

Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.

Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite.
Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidos por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.

Não diga: Foi melhor assim havia alguma coisa errada com seu bebê. O fato de haver alguma coisa errada com o bebê é que me faz tão triste. Meu pobre bebê não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.

Não diga: Você pode ter outro. Este bebê nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta criança, assim como você morreria por seu filho. Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi.

Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem seu pai?

Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido meu bêbê tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.

Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido.
Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre.A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.

Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebê, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivencia esta tristeza de modo diferente.

Não me conte estórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas estórias me assustam e geram noites de insônia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.

Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebê morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.

Não diga Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O fato de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão brava com meu corpo que você não pode imaginar.

Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebê... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebê morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida.

Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebê. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebê morra, eu nunca teria feito esta escolha.

Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloqüente. As palavras dizem por si.

Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.

Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebê teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.

Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebê era amado. Não envie novamente se eu não responder.

Não ligue mais de uma vez e não fique brava (o) se a secretária eletrônica estiver ligada e eu não retornar sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo suas ligações, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto.

Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis e ou chás para bebes ou vibre de alegria no dia das mães. Na hora certa estarei lá.

Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho:

Reconheça que eu sofri uma morte em minha família não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.

Por favor, não traga seu bebê ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos. Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebê há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebê sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso agüentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas. Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta.Eu serei aquela que perguntará pelos bebes, ou como está aquele garotinho lindo?

Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu.

A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebê é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.

Ajude-me.